Clínica de Justiça Ecológica
  • RESULTADO PROBOLSAS 2023

    Publicado em 14/02/2023 às 15:04

    As selecionadas para a bolsa de extensão do projeto da Clínica de Justiça Ecológica são: Maria Eloá Testoni e Brenda Fabiani Lucini.

    Agradecemos a participação de todas e todos!

     


  • Inscrições deferidas para o processo seletivo do edital PROBOLSAS.

    Publicado em 12/02/2023 às 21:36

    As entrevistas serão realizadas no dia 14 de fevereiro de 2023, terça-feira, no formato on-line (link da sala virtual será enviado por e-mail) conforme o cronograma que segue:

    Maria Eloá Ronchi Testoni 10:00
    Gregory Fernandes dos Santos 10:10
    Nathalia Telles 10:20
    Bárbara Fabiani Lucini 10:30
    Brenda Fabiani Lucini 10:40
    Maria Eduarda Pimenta Sampaio 10:50
    Ana Paula Bento Fernandes 11:00
    Thomas Castro Premoli 11:10
    Sofia Mazon 11:20


  • PROBOLSAS 2023

    Publicado em 02/02/2023 às 23:45

    A Presidente da Comissão da Seleção de Bolsistas, Professora Doutora Letícia Albuquerque, no uso de suas atribuições, nos termos do EDITAL n.4/2022/PROEX (PROBOLSAS 2023) torna pública a abertura das inscrições com o objetivo de classificar estudantes que irão desenvolver atividades de extensão no âmbito do Projeto Clínica de Justiça Ecológica, do Grupo de Pesquisa OJE/UFSC.

    1. DO OBJETO DA SELEÇÃO

    1.1. O presente processo seletivo tem como escopo formar lista classificatória para o preenchimento de vagas de bolsista de extensão, nos termos do EDITAL Nº4/2022/PROEX (PROBOLSAS 2023);

    1.2. O projeto de extensão consiste na consolidação da Clínica de Justiça Ecológica, formada por docentes e discentes dos cursos de graduação e pós-graduação em Direito da UFSC, bem como de outros cursos. Inicialmente, as atividades da Clínica centrar-se-ão na promoção de acesso à informação por meio de debates, cursos e oficinas que informem e capacitem, jurídica e politicamente, cidadãos para enfrentar a violação aos direitos socioambientais causados por empreendimentos públicos ou privados autorizados pelas instituições oficiais, nas dimensões local, regional, nacional e também internacional.

    1.3. O plano de trabalho do(a) bolsista de extensão compreende as atividades de auxílio na organização dos cursos e oficinas promovidos pela Clínica, pesquisa jurídica, organização de informações e design do site do projeto.

    1. DA CARGA DIÁRIA E REMUNERAÇÃO

    2.1. O(A) bolsista de extensão exercerá suas funções em 20 (vinte) horas semanais durante o período de vigência da bolsa;

    2.2. A vigência da bolsa é de 1º de março a 31 de dezembro de 2023;

    2.3. O valor mensal total da bolsa é de R$ 420,00 (quatrocentos e vinte reais).

    1. DOS PRÉ-REQUISITOS PARA O PROCESSO SELETIVO E CLASSIFICAÇÃO

    O(A) estudante candidato(a) à bolsa de extensão deverá:

    3.1. Estar regularmente matriculado em curso de graduação da UFSC, preferencialmente no curso de Direito.

    3.2. Não ter colação de grau prevista para o período de vigência da bolsa;

    3.3. Possuir índice de aproveitamento acumulado (IAA) igual ou superior a 6,0;

    3.5. Dispor de 20 horas semanais para dedicação ao projeto;

    3.6. Não ter relação de parentesco direto com o coordenador do projeto de extensão, o que inclui cônjuge, companheiro, parente em linha neta, colateral ou por afinidade até 3º grau;

    3.7. Não ter vínculo empregatício ou receber outra bolsa de qualquer natureza (exceto a Bolsa Estudantil instituída pela Resolução n. 32/CUn/2013).

    1. DAS INSCRIÇÕES

    4.1. As inscrições deverão ser realizadas no período de 03/02/2023 até às 17 horas do dia 10/02/2023, pelo e-mail oje.ufsc@gmail.com, anexando os seguintes documentos:

    I – Ficha de inscrição preenchida (Anexo A deste edital), assinada e digitalizada;

    II – Histórico escolar atualizado;

    III – Espelho de matrícula do candidato, com os horários das disciplinas em curso;

    IV – Currículo extraído da Plataforma Lattes/CNPq (http://lattes.cnpq.br/).

    4.2. A lista com as inscrições diferidas com data e horário da seleção será publicada no website: https://ojeclinica.ufsc.br e os candidatos serão informados via e-mail por eles fornecido.

    1. DAS ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS

    5.1. Compete ao(à) bolsista:

    5.1.1. Executar o plano de trabalho de bolsista, com carga horária de 20 horas semanais, sob a orientação do(a) coordenador(a) do Projeto;

    5.1.2. Nos casos de substituição ou cancelamento, o(a) bolsista que encerrou as suas atividades deverá, em até 30 (trinta) dias do fato, apresentar relatório das atividades desenvolvidas até a data da interrupção. No caso de substituição, para o(a) bolsista substituto aplica-se o item anterior;

    5.1.3. Fazer referência à sua condição de bolsista de extensão da UFSC, quando for o caso, nas publicações e trabalhos apresentados;

    5.2. Compete a(o) orientador(a):

    5.2.1. Orientar o(a) bolsista de extensão, nas distintas fases do trabalho de extensão;

    5.2.2. Aconselhar e acompanhar o(a) bolsista de extensão na elaboração do relatório final;

    5.2.3. Estar em atividade presencial na UFSC no período de vigência da bolsa solicitada.

    1. DA SELEÇÃO e DIVULGAÇÃO DO RESULTADO

    6.1 A seleção será realizada por banca coordenada pela professora responsável, por videoconferência em link que será enviado aos(as) candidatos (as);

    6.2. A seleção dar-se-á mediante avaliação oral, que será realizada para aferir:

    1. a) os conhecimentos gerais do(a) candidato(a) sobre a temática do projeto de extensão;
    2. b) as potencialidades do(a) candidato(a) para o desenvolvimento das atividades de extensão; c) a história acadêmica do(a) candidato(a), comprovada mediante currículo, e sua disponibilidade de tempo para a dedicação às atividades de extensão.
    • 1º Os(As) candidatos(as) terão sua entrevista avaliada com uma nota variável entre zero e dez.
    • 2º As entrevistas dar-se-ão em ordem alfabética, seguindo lista geral de inscrições deferidas;
    • 3º A entrevista será pública, vedada a audiência dos demais candidatos participantes do processo seletivo;

    6.3. O(A) estudante selecionado(a) somente poderá iniciar suas atividades após assinar o Termo de Compromisso de estudante bolsista.

    6.4. O resultado da seleção será divulgado até o dia 17 de fevereiro, no website: https://ojeclinica.ufsc.br e será enviada aos e-mails dos(as) estudantes inscritos(as).

    1. DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

    7.1 A bolsa de extensão não gera vínculo empregatício com a Universidade, podendo o(a) bolsista de extensão pedir desligamento do projeto a qualquer tempo, mediante justificativa.

    7.2. Quaisquer pedidos de reconsideração podem ser feitos diretamente à professora responsável pelo processo seletivo em até 24 horas do ato a ser impugnado.

     

    Florianópolis, 3 de fevereiro de 2023.

    Letícia Albuquerque

    CRONOGRAMA:

    03/02/2023 até às 17 horas do dia 10/02/2022 – Período de inscrições.

    13/02/2022 até 16/02/2022– Seleção dos(as) candidatos(as) por videoconferência, nos turnos da manhã e tarde.

    17/02/2022 – divulgação dos resultados no endereço eletrônico: https://ojeclinica.ufsc.br  e por e-mails aos(às) estudantes inscritos(as).

    ANEXO A – FICHA DE INSCRIÇÃO DE EXTENSIONISTA

     

     

    NOME DO CANDIDATO: ___________________________________________________________

    Nº. DE MATRÍCULA: __________________________

    CURSO: _______________________________________ PERÍODO NO CURSO: _______(1º ao 10º)

    e-mail: __________________________________________________ tel.: (___)__________________

    LINK Currículo Lattes: ______________________________________________________________

     

    ( ) DECLARO ESTAR CIENTE DAS NORMAS REFERENTES AO EDITAL DE SELEÇÃO.


  • IV SEMINÁRIO DA CLÍNICA DE JUSTIÇA ECOLÓGICA: ALTERAÇÃO DA PROGRAMAÇÃO

    Publicado em 21/11/2022 às 22:14
     22 DE NOVEMBRO DE 2022 
    Painel IV – Direitos Humanos e Empresas: o direito à reparação – 14h40
    Dra. Flávia do Amaral Vieira (UFSC)
    Marina Marques (UFSC)
    Painel V– Direitos Humanos e proteção Ambiental: desafios do Acordo de Escazú – 16h20
    Prof. Dr. Gonzalo Aguilar Cavallo (Un. TALCA, Chile)
    Profa. Dra. Isabele Bruna Barbieri (UFSC)
    Encerramento – 17h

  • IV SEMINÁRIO CLÍNICA DE JUSTIÇA ECOLÓGICA: PROGRAMAÇÃO ATUALIZADA

    Publicado em 18/11/2022 às 12:02

    O seminário da Clínica de Justiça Ecológica será realizado nos dias 21 e 22 de novembro de forma remota, com transmissão pelo canal do YOUTUBE do Instituto Piracema.

    A atividade é gratuita e aberta à comunidade, com certificado de horas complementares. 

    Inscrições pelo sistema da UFSC: aqui

    PROGRAMA

    21 DE NOVEMBRO DE 2022
    Painel I – Ecologia Política na América Latina – 14h20
    Prof. Dr. Carlos Walter Porto-Gonçalves (UFSC)
    Profa. Dra. Paula Brügger (UFSC)
    Profa. Dra. Letícia Albuquerque (UFSC)
    Painel II – Acesso à justiça, participação e informação – 15h20
    Casos da Clínica de Justiça Ecológica – Profa. Dra. Isabele Bruna Barbieri (UFSC)
     Recategorização do PEST – Marcela Mascarello (UFSC)
    Lagoa da Conceição e a Justiça Ecológica – Marcelo Pretto Mosmann (UFSC)
    Painel III – Direitos Fundamentais e Meio Ambiente – 15h50
    15:50h – Profa. Dra. Fernanda Medeiros (PUCRS/Inst. Piracema)
     22 DE NOVEMBRO DE 2022 
    Painel IV – Direitos Humanos e Empresas: o direito à reparação – 14h20
    Dra. Flávia do Amaral Vieira (UFSC)
    Marina Marques (UFSC)
    Painel V– Direitos Humanos e proteção Ambiental: desafios do Acordo de Escazú – 16h20
    Prof. Dr. Gonzalo Aguilar Cavallo (Un. TALCA, Chile)
    Profa. Dra. Isabele Bruna Barbieri (UFSC)
    Encerramento – 17h

     


  • IV SEMINÁRIO CLÍNICA DE JUSTIÇA ECOLÓGICA: PARTICIPAÇÃO DEMOCRÁTICA E MEIO AMBIENTE

    Publicado em 19/10/2022 às 14:36

    21 e 22 de novembro de 2022

    Auditório do Centro de Ciências Jurídicas

    UFSC

    O projeto de extensão do grupo de pesquisa Observatório de Justiça Ecológica, vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Direito da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), promove nos dias, 21 e 22 de novembro de 2022, às 14h, a quarta edição do Seminário da Clínica de Justiça Ecológica. Com o tema Participação Democrática e Meio Ambiente, o evento tem programada a palestra de abertura com o professor Dr. Carlos Walter Porto-Gonçalves, no dia 21 de novembro, segunda-feira.

    O professor Dr. Carlos Walter Porto-Gonçalves possui graduação em Geografia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1972), mestrado em Geografia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1985) e doutorado em Geografia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1998). Atualmente é professor do Programa de Pós-graduação Interdisciplinar em Ciências Humanas, da UFSC. Autor de diversas obras.

    O dia 21, encerra com o painel sobre Direitos Fundamentais e Meio Ambiente que será ministrado pela professora Dra. Fernanda Medeiros, professora de Direito Ambiental da Escola de Direito da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS/desde 2001) e advogada na área ambiental e animal.

     No dia 22 de novembro, terça-feira, a palestra de abertura será com o professor Dr. Gonzalo Aguilar Cavallo, da Universidade de Talca, Chile, que irá abordar os desafios do Acordo Regional sobre Acesso à Informação, Participação Pública e Acesso à Justiça em Assuntos Ambientais na América Latina e no Caribe, o Acordo de Escazú, adotado em 2018, na Costa Rica. Este é o primeiro tratado internacional da América Latina e do Caribe relativo ao meio ambiente, e o primeiro do mundo a incluir disposições sobre os direitos dos defensores do meio ambiente.

    Na sequência, haverá o painel sobre Direitos Humanos e Empresas, ministrado pela Dra. Flávia do Amaral Vieira, que irá apresentar as experiências de luta pela implementação de mecanismos internacionais de responsabilização de empresas transnacionais por violações de direitos humanos, a partir da perspectiva dos atingidos e da sociedade civil. Diante disso, a ministrante irá falar do esforço histórico das redes de ativismo que enfrentam os desafios políticos e jurídicos da construção de um tratado vinculante sobre empresas e direitos humanos na ONU.

    Nos dois dias do seminário os integrantes do projeto irão apresentar os casos em que a Clínica de Justiça Ecológica tem atuado desde o seu início.

    Sobre a Clínica de Justiça Ecológica

    O objetivo da Clínica de Justiça Ecológica é capacitar cidadãos na esfera jurídica e política para o enfrentamento de violações de direitos socioambientais, por meio da assessoria jurídica para a defesa de direitos socioambientais e na capacitação dos discentes em prática jurídica. A Clínica tem cinco subáreas de atuação: participação democrática; saúde e agrotóxicos; biodiversidade e espaços especialmente protegidos; direitos animais; e, litigância climática.

    O projeto é formado pelos docentes do Centro de Ciências Jurídicas (CCJ): José Rubens Morato LeiteLetícia AlbuquerqueMelissa Ely Melo e Marília Budó. Conta também com a participação de discentes dos cursos de graduação e pós-graduação da UFSC, buscando fomentar a transdisciplinaridade.

    Desde 2018, o grupo acompanha a ADIN 5385, que discute a recategorização do Parque Estadual da Serra do Tabuleiro, através do instrumento do Amicus Curiae, bem como tem realizado seminários de pesquisa e workshops de capacitação. O primeiro seminário foi realizado em 2019, com o tema Direito Ambiental, Agrotóxicos e a Ecologização do Direito; o segundo seminário ocorreu em 2020, de forma remota, e tratou sobre Áreas Protegidas e Participação Democrática; o terceiro seminário ocorreu em 2021, de forma remota, com tema Protegendo o meio ambiente através dos Direitos Humanos.

    PROGRAMA

    21 DE NOVEMBRO DE 2022
    14h-14:20h – abertura e credenciamento
    Painel I – Ecologia Política na América Latina
    14:20h – 14:40h – vídeo

    14:40h-15:40h – Prof. Dr. Carlos Walter Porto-Gonçalves

    Profa. Dra. Paula Brügger

    Profa. Dra. Letícia Albuquerque

    15:40h – 16h – debates
    16h – 16:20h – intervalo
    Painel II – Acesso à justiça, participação e informação
    16:20h – Casos da Clínica de Justiça Ecológica – Isabele Bruna Barbieri
    16:20h – 16:40h – Recategorização do PEST – Marcela Mascarello
    16:40h – 17h – Lagoa da Conceição e a Justiça Ecológica – Marcelo Pretto Mosmann
    17h – 17:20h – debates
    Painel de Encerramento
    17:20h – 18h – Direitos Fundamentais e Meio Ambiente Profa. Dra. Fernanda Medeiros (PUCRS/Instituto Piracema)
    22 DE NOVEMBRO DE 2022
    14h-14:20h – abertura e credenciamento
    Painel III – Direitos Humanos e proteção Ambiental: desafios do Acordo de Escazú
    14:20h – 15:50h – Prof. Dr. Gonzalo Aguilar Cavallo (Un. TALCA, Chile)

    Profa. Dra. Isabele Bruna Barbieri (UFSC)

    15:50h-16h – debates
    16h 16:20h – intervalo
    Painel IV
    16:20h – Direitos Humanos e Empresas: o direito à reparação – Dra. Flávia do Amaral Vieira
    Painel V  – Acesso à justiça, participação e informação
     17h-17:20h – O uso de agrotóxicos na bacia do Maciambu – Isabele Bruna Barbieri
    17:20h-17h30 – Debates e encerramento

    Atividade gratuita e aberta à comunidade, com certificado de horas complementares. 

    Inscrições pelo sistema da UFSC: aqui

    Programa sujeito à alterações.

    Realização:

    Apoio:


  • 40º Seminário de Extensão Universitária da Região Sul (SEURS): PROEX SELECIONA A CLÍNICA DE JUSTIÇA ECOLÓGICA

    Publicado em 01/10/2022 às 18:38

    40º Seminário de Extensão Universitária da Região Sul (SEURS) é organizado pela Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) e será realizado na MODALIDADE REMOTA, nos dias 23, 24 e 25 de novembro de 2022.

    A Pró-reitoria de extensão divulgou os trabalhos que irão representar a UFSC no evento.  Entre os selecionados está o artigo “Conflitos ambientais e direito ecológico no Brasil: o projeto da Clínica de Justiça Ecológica”.

    Mais informações na página da PROEX 


  • Environmental Conflicts and Ecological Law in Brazil: the Project of the Ecological Justice Clinic

    Publicado em 14/07/2022 às 13:13

    Established in 1983, the Centre for Environmental Law (CEL) has endeavoured to develop multidisciplinary research to address the global challenges of biodiversity loss and extinction risks.

    CEL believes we (all) have the responsibility to protect, conserve, restore and renovate Earth’s biodiversity. To achieve this, CEL’s Law and Nature Dialogue Blog aims to further the global dialogue, drive critical research and inspire transformative action for biodiversity law and governance.

    The Law and Nature Dialogue facilitates the proliferation and sharing of ideas. We exist in a challenging, changing and uncertain time for our planet and all the species that share it. The Dialogue respects and upholds the rigour of academic research whilst providing a forum for timely exchange and development of ideas in a scholarly and collegiate environment.

    Here our contribution to the CEL Blog:

    Environmental Conflicts and Ecological Law in Brazil: the Project of the Ecological Justice Clinic


  • Observatório de Justiça Ecológica apoia ação de proteção ambiental da Baixada do Maciambu

    Publicado em 19/04/2022 às 10:40

    O Observatório de Justiça Ecológica da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) encaminhou pedido para que entidades da sociedade civil possam integrar, como Amicus Curiae, a Ação Civil Pública movida pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) para discutir os danos e ameaças ambientais à bacia hidrográfica da Baixada do Maciambu, nos limites dos municípios de Paulo Lopes e Palhoça.

    O instrumento do Amicus Curiae, ou amigo da causa, é uma maneira de dar voz à sociedade civil e colaborar para esclarecimento de fatos e oferecimento de informações técnicas para subsidiar o juiz da ação. O promotor José Eduardo Cardoso, em nome do MPSC, deu parecer favorável à solicitação, e os integrantes do Observatório Marcelo Mosmann, Isabele Barbieri e Letícia Albuquerque participaram da audiência realizada no dia 13 de abril, que objetivava a conciliação entre as partes, não alcançada.

    O pedido foi feito em nome da Associação de Surf e Preservação da Guarda Do Embaú (ASPG), da Associação Comunitária Amigos do Meio Ambiente para a Ecologia, o Desenvolvimento e o Turismo Sustentáveis (AMA), da Associação para Conservação do Parque Estadual da Serra do Tabuleiro e da Rede de Organizações Não Governamentais da Mata Atlântica (RMA).

    A Ação Civil Pública (ACP n° 0900423-92.2016.8.24.0045 – Vara da Fazenda Pública da Comarca de Palhoça) é movida pelo MPSC contra os municípios de Palhoça e Paulo Lopes, além do Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA). O objetivo é compelir os réus no sentido de evitar, impedir ou reparar danos ambientais que afetam diretamente o Rio da Madre e seus afluentes, especialmente a Lagoa do Ribeirão, no lugar denominado Baixada do Maciambu.

    O MPSC destaca que as ameaças ambientais são representadas pela ausência de sistemas adequados de coleta e tratamento de esgotos domésticos e seu despejo no Rio da Madre e seus afluentes e pela utilização elevada de agrotóxicos nas lavouras de arroz localizadas às margens do Rio da Madre. O zoneamento proposto pelo Plano Diretor do município de Paulo Lopes também pode apresentar impactos negativos ao meio ambiente natural e urbano, segundo o MPSC.

    Agroecologia
    Um dos objetivos do Ministério Público é a atualização do “Plano de Ações e Metas para preservação do Rio da Madre”, elaborado pelo IMA e municípios de Palhoça e Paulo Lopes, e sua compatibilização com o Plano de Recursos Hídricos das Bacias do Rio Cubatão, Madre e Bacias Contíguas. Um relatório do plano de recursos hídricos publicado em 2018 indicou que a redução da poluição nas bacias destes rios depende da adoção do estímulo à agroecologia, à agricultura orgânica e ao saneamento ecológico das áreas rurais, “bem como ações de estímulo à transição ecológica em áreas próximas às Unidades de Conservação (UC)”.

    A poluição ambiental por agrotóxicos usados na rizicultura é um dos principais fatores de preocupação das entidades interessadas em integrar a ACP. “Atualmente, há uma normalização com relação ao uso de agrotóxicos, visto como ferramenta indispensável para a produção de alimentos. Entretanto, os pesticidas apresentam potencial de periculosidade ambiental e para a saúde humana, alterando significativamente a capacidade de regeneração e resiliência dos ecossistemas. Muitos dos novos riscos fogem à capacidade perceptiva humana imediata, pois não são visíveis e nem perceptíveis pelos afetados, os quais possivelmente, irão produzir seus efeitos para além desses afetados, seguindo os seus descendentes”, destaca a professora Letícia Albuquerque, integrante do Observatório de Justiça Ecológica.

    Além da admissão das entidades como Amicus Curiae na ação civil pública, o Observatório pede que elas sejam admitidas na Comissão Técnica que deverá realizar a atualização do Plano de Ações e Metas. A referida comissão deverá também dar oportunidade à participação de profissionais com expertise para apoiar um plano de transição agroecológica que contemple ações como capacitação dos agricultores locais e meios de aquisição do arroz produzido por estes agricultores locais em fase de transição, destinando-o a creches, escolas, asilos e outros estabelecimentos dos municípios de Paulo Lopes e Palhoça. A médio e longo prazos, a transição agroecológica deve viabilizar a criação de uma Zona Livre de Agrotóxicos na localidade da Baixada do Maciambu.

    Clínica de Justiça Ecológica
    O pedido de Amicus Curiae encaminhado pelo grupo de pesquisa Observatório de Justiça Ecológica foi elaborado no âmbito do projeto de extensão da Clínica de Justiça Ecológica, vinculado ao Centro de Ciências Jurídicas.

    O objetivo da Clínica de Justiça Ecológica é capacitar cidadãos na esfera jurídica e política para o enfrentamento de violações de direitos socioambientais, por meio de assessoria jurídica e da capacitação dos estudantes em prática jurídica. A Clínica tem cinco subáreas de atuação: participação democrática; saúde e agrotóxicos; biodiversidade e espaços especialmente protegidos; direitos animais e litigância climática.

    O projeto é formado pelos docentes do CCJ José Rubens Morato Leite, Letícia Albuquerque, Melissa Ely Melo e Marília Budó. Conta também com a participação de alunos de cursos de graduação e pós-graduação da UFSC, buscando fomentar a transdisciplinaridade.

    Desde 2018, por meio do projeto da Clínica, o grupo acompanha a ADIN 5385, que discute a recategorização do Parque Estadual da Serra do Tabuleiro, através do instrumento do Amicus Curiae, bem como tem realizado seminários de pesquisa e workshops de capacitação.

    FONTE: AGECOM


  • Integrantes do OJE participam de audiência para discutir danos ambientais na Baixada do Maciambu

    Publicado em 14/04/2022 às 14:01

    Os integrantes do grupo de pesquisa Observatório de Justiça Ecológica (OJE), cadastrado no CNPq, Isabele Barbieri, Letícia Albuquerque e Marcelo Mosmann participaram de audiência realizada ontem, dia 13 de abril, na Vara da Fazenda Pública, da Comarca de Palhoça, para discutir danos ambientais que afetam a Baixada do Maciambu, nos limites dos municípios de Paulo Lopes e Palhoça.

    O Juiz de direito Andre Augusto Messias Fonseca, que presidiu a audiência, registrou a participação dos integrantes do grupo e abriu o prazo para contestação das partes envolvidas. O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), através do promotor José Eduardo Cardoso, deu parecer favorável ao pedido de Amicus Curiae encaminhado pelo OJE.

     O PEDIDO DE AMICUS CURIAE 

    O grupo de pesquisa Observatório de Justiça Ecológica, através do projeto de extensão  Clínica de Justiça Ecológica, ingressou com pedido de Amicus Curiae na ACP n.  0900423-92.2016.8.24.0045, que tramita na Vara da Fazenda Pública, da Comarca de Palhoça.

    O pedido foi realizado em nome das seguintes associações:

    Associação de Surf e Preservação Da Guarda Do Embaú (ASPG)

    Associação Comunitária Amigos do Meio Ambiente para a Ecologia, o Desenvolvimento e o Turismo Sustentáveis (AMA)

    Associação para Conservação do Parque Estadual da Serra do Tabuleiro

    Rede de Organizações Não Governamentais da Mata Atlântica – RMA

    A iniciativa do pedido de Amicus Curiae tem como fundamento a necessidade de uma mudança na atividade agrícola tradicional que emprega substâncias agrotóxicas visando à proteção dos mananciais de água do Rio da Madre e afluentes para o consumo, lazer e subsistência da população de seu entorno.  

    Atualmente, há uma normalização com relação ao uso de agrotóxicos, visto como ferramenta indispensável para a produção de alimentos. Entretanto, os pesticidas apresentam potencial de periculosidade ambiental e para a saúde humana, alterando significativamente a capacidade de regeneração e resiliência dos ecossistemas. Muitos dos novos riscos fogem à capacidade perceptiva humana imediata, pois não são visíveis e nem perceptíveis pelos afetados, os quais possivelmente, irão produzir seus efeitos para além desses afetados, seguindo os seus descendentes.

    O pedido para ingresso como Amicus Curiae na referida ACP foi realizado a fim de contribuir com subsídios técnico-científicos e jurídicos acerca do objeto da ação, em especial, no que diz respeito à construção do “Plano de Ações e Metas para preservação do Rio da Madre, elaborado pelo IMA e Municípios de Palhoça e Paulo Lopes”, visando a inclusão da agricultura agroecológica, mediante a previsão de ações de capacitação e apoio aos agricultores locais para produção orgânica, bem como a elaboração de medidas de transição agroecológica, entre outras a serem avaliadas pelos experts competentes.

    A Ação Civil Pública é movida pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) em face do Município de Palhoça, Município de Paulo Lopes e Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA) para compelir os réus no sentido de evitar, impedir ou reparar danos ambientais que afetam diretamente o Rio da Madre e seus afluentes, especialmente a Lagoa do Ribeirão, no lugar denominado Baixada do Maciambú, nos limites dos municípios de Paulo Lopes e Palhoça, situado em alguns pontos no interior do Parque Estadual da Serra do Tabuleiro e em área de proteção ambiental estadual.

    O MPSC enfatiza: a) a ausência de sistemas adequados de coleta e tratamento de esgotos domésticos e seu despejo no Rio da Madre e seus afluentes; b) a utilização elevada de agrotóxicos decorrente da orizicultura às margens do Rio da Madre; c) os impactos negativos ao meio ambiente natural e urbano oriundos do zoneamento proposto pelo atual Plano Diretor do Município de Paulo Lopes.

    O pedido de Amicus Curiae encaminhado pelas associações da sociedade civil em conjunto com o grupo de pesquisa, busca trazer dados técnicos que apontam para a tese de que a solução da ACP passa, necessariamente, pela incorporação, no Plano de Ações e Metas, de ações e políticas públicas de curto prazo convergentes para uma gradativa transição agroecológica que viabilize, a médio e longo prazo, uma Zona Livre de Agrotóxicos na localidade da Baixada do Maciambú, entre os municípios de Palhoça e Paulo Lopes.

    Para tanto, foram correlacionaremos casos de sucesso na produção agroecológica de arroz, demonstrando a viabilidade de alteração gradativa do modo de produção convencional para um modo de produção orgânica. Foi proposto também a indicação de nomes de profissionais de renome nacional na produção de arroz orgânico e biodinâmico para formação de uma comissão de especialistas com a finalidade de proporcionar aos agricultores da rizicultura local capacitação e apoio técnico que permitam migrar, gradativamente, para o cultivo de arroz orgânico.