Pesquisadores da UFSC lançam livro sobre dimensões e desafios da justiça ecológica

17/12/2023 14:13

Pesquisadores dos grupos de pesquisa Observatório de Justiça Ecológica e Direito Ambiental na Sociedade de Risco, vinculados ao Programa de Pós-graduação em Direito da Universidade Federal de Santa Catarina (PPGD/UFSC), publicaram o livro Justiça ecológica: dimensões e desafios, pela editora Lumen Juris. A obra tem a proposta de convidar a identificar os desafios a serem superados nos âmbitos jurídico, da ética, do conhecimento e das práticas políticas para permitir que toda a vida seja contemplada na comunidade de justiça ecológica, ao mesmo tempo em que avança na proposição de medidas concretas que contribuam para a dignidade e a integridade humana e ecossistêmica.

Justiça ecológica: dimensões e desafios é resultado dos projetos de pós-doutorado das organizadoras do livro, Isabele Bruna Barbieri e Tonia Dutra, no Programa de Pós-Graduação em Direito da UFSC. Isabele é pesquisadora do Observatório de Justiça Ecológica e assina um artigo sobre o banimento, no âmbito da América Latina e do Caribe, dos agrotóxicos altamente perigosos proibidos na União Europeia. Tonia Dutra faz parte do grupo Direito Ambiental na Sociedade de Risco e escreve sobre a representação da natureza a partir da justiça ecológica.

Financiada pelo CNPQ, a obra conta ainda com a participação dos professores José Rubens Morato Leite e Letícia Albuquerque e da doutoranda Leatrice Faraco Daros, todos vinculados ao PPGD, bem como da professora Adriana Biller Aparicio, da Universidade Estadual de Maringá (UEM), egressa do PPGD e pesquisadora do Observatório de Justiça Ecológica. Os direitos indígenas, o direito à saúde e o envenenamento das futuras gerações são alguns dos temas discutidos.

O livro pode ser adquirido no site da editora.

NOVA PUBLICAÇÃO DOS GRUPOS DE PESQUISA OJE E GPDA

FONTE: AGECOM

Tags: Direitos HumanosJustiça EcológicaLivroPesquisa

PESQUISADORES DA UFSC PARTICIPAM DE PUBLICAÇÃO ONLINE SOBRE TEORIAS DA JUSTIÇA

12/07/2023 21:33

O livro “Temas da Teoria da Justiça VI: o ponto da igualdade em debate“, publicado em 2023 e disponível on-line, tem a participação de professores da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) na organização  da coletânea e na assinatura de artigos.

A coletânea é a sexta de uma série de publicações sobre temas relacionados com a área de ética, filosofia política e filosofia do direito, que reúne periodicamente estudos mediante a chamada de textos de pesquisadores de diferentes perspectivas filosóficas. A presente edição foi idealizada pelos professores que integram o diretório de grupos de pesquisa do CNPq denominado “Teorias da Justiça”, vinculado à Universidade Estadual de Londrina, e pelos professores do Observatório de Justiça Ecológica (OJE), da UFSC.

Os artigos das pesquisadoras do OJE têm os seguintes títulos: “A geopolítica da manutenção de injustiças socioambientais no sul global”, assinado por Isabele Bruna Barbieri (Pós-Doutoranda em Direito pelo PPGD/UFSC, Bolsista PDJ/CNPQ) e Letícia Albuquerque (coordenadora do OJE); e “A necessária superação da jusfilosofia acrítica: por uma perspectiva jurídica emancipatória dos direitos indígenas”,  de Adriana Biller Aparício (pesquisadora do OJE), em co-autoria com Isabela Franzoi.

O primeiro trabalho busca refletir sobre as consequências da manutenção dos países do sul global como produtores de produtos primários e como este aspecto tem relevância para uma análise da desigualdade global, uma vez que afeta de maneira assimétrica as pessoas e tem efeitos mais devastadores aos direitos humanos para aqueles em situação de maior vulnerabilidade.

O segundo artigo evidencia a discrepância entre o discurso jurídico normativo e a realidade no que diz respeito à igualdade dos povos originários e indígenas através de uma análise do método jurídico moderno com predominância das visões jusnaturalista e positivista, que procura conceder igualdade aos povos originários e indígenas mediante o paradigma da assimilação. Este tem se mostrado ineficiente no tratamento igualitário, por ser incapaz de atender as demandas sociais dos respectivos grupos. As autoras defendem a adoção do método dialético crítico como um alternativa para enfrentar a questão da igualdade dos povos originários e indígenas.

Além das pesquisadoras do OJE, participa também da coletânea o professor Delamar José Volpato Dutra, do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH/UFSC), com o artigo “A igualdade econômica como rainha das virtudes em Dworkin: igualdade de recursos ou direitos sociais?”

A publicação está disponível gratuitamente no site da editora Apolidoro. Acesse aqui.

 

Fonte: AGECOM 

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